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02 dezembro 2014

Capítulo 2 - Viajem para Munique


30/11/2014 - 07:00 - Sexta feira- Londres   
   
Acordei com meu despertador tocando Super Bass, amo essa música. Me levantei da cama e fui em direção ao banheiro, tomei um banho rápido, escovei meus dentes e vesti meu uniforme da escola, que é apenas uma calça jeans, tênis e a farda. Passei lápis de olho, rímel, um batom clarinho e peguei minha mochila. Desci as escadas e minha mãe estava tomando café junto com a Lisa. 

- Bom dia mulheres da minha vida. - falei me sentando e pegando uma maça.
- Nossa! Eu também sou uma das mulheres da sua vida? - Lisa falou sorridente.
- Claro! Você é tipo, minha segunda mãe. - falei e beijei a bochecha dela.
- Hum, que bom, vejo que acordou feliz hoje, é por causa da viajem?
- Errou! É porque hoje é o ultimo dia de aula. Tenho que ir meus amores, tchau.
- Ela não toma jeito. - minha mãe disse. - Tchau.
- Tchau minha linda. 

Sai de casa, peguei meu skate e fui direto para a escola, eu não tenho muitos amigos, na verdade eu só tenho dois, Pedro, que é meu vizinho, mais já está viajando e está de férias, e Isadora que estuda comigo. Quando cheguei na escola, avistei ela junto do portão e fui falar com ela.

- Bom dia amiga.
- Bom dia. - ela falou sorridente- Vai viajar amanhã?
- Vou viajar hoje, minha mãe está me obrigando a ir para Munique passar essas férias com o meu pai, e com a família dele.
- Que também é sua família. - ela completou.
- É. E você?
- Bom, eu vou para o acampamento esse ano também, e quando eu voltar, vou passar um tempo no Colégio de Ética na frança.
- Nossa! Já estudo o ano todo, estudar nas férias deve ser castigo.
- Mais são ordens da minha mãe.
- O sinal bateu, vamos entrar?
- Vamos.

Nós entramos e fomos para sala, hoje graças a Deus eu não fui pra diretoria, e fomos liberados mais cedo. Cheguei em casa e minhas malas já estavam arrumadas.

- Nossa, tá me expulsando de casa é?
- Não filha, mais o único voo pra Munique que tem essa semana sai hoje daqui 40 minutos.
- O.k, vou me arrumar.

Subi as escadas correndo, vesti um Short preto, uma regata branca, minha jaqueta de couro preta, coloquei um All Star e desci. Coloquei minhas malas no carro e entrei no banco de carona, minha mãe foi chorando o caminho todo, quando cheguei no aeroporto, Lisa estava lá esperando agente, dei um forte abraço nela, abracei a minha mãe e desembarquei. Creio que dormi a viajem inteira, mais, que não dormiria escultando Give Me Love? Essa música me da muito sono. 

Acordei com uma pequena menina que aparentava ter uns 5 anos de idade me balançando.

- Moça, a mamãe mandou eu te avisar que já chegamos, levanta, se não você vai ficar ai no avião.
- Obrigado por me acordar linda, quase seu nome?
- Karina.
- Hum, Karina. Lindo nome, o meu é Bruna.
- Você é brasileira não é?
- Sou sim, mais estava morando em Londres. Ei, como você sabe que eu sou brasileira?
- Ah, você tem jeito de brasileira.
- Já viu uma brasileira antes?
- Eu sou brasileira. - ela falou sorrindo. - Toda minha família é na verdade.
- Nossa! Que legal, e porque você está aqui em Munique. - falei já saindo do avião com ela.
- Minha mamãe tá dodoi, e ela disse que aqui os tratamentos são melhores.
- O que a sua mamãe tem? - falei preocupada.
- Câncer. - quando ela falou senti um enorme aperto no coração, aquele menininha linda, com um sorriso estampado no rosto, estava com uma mãe doente, caso a mãe dela partir, com quem ela vai ficar, espero que ela tenha um pai.
- Nossas, que pena. - foi a unica coisa que consegui dizer.
- Karina? Karina, cadê você filha? - ouvi alguém gritar e logo um homem e uma mulher vieram correndo até nós.
- Oh minha filha, você está ai. - o homem falou pegando ela.
- Obrigado por tomar conta dela, ela saiu correndo, disse que tinha visto uma moça dormindo no avião.
- Ah, ela me acordou. Obrigada Karina. Mais você me disse que sua mãe que tinha mandado me acordar.
- Eu sei, mais eu pensei que se eu falasse que fui eu, você iria ficar chateada comigo.
- Mais por que eu ficaria? - perguntei
- Porque sempre que eu acordo minha irmã ela fica chateada, pensei que ia ser a mesma coisa com você. - ela falou e agente riu.
- Obrigado mesmo. Eu sou Carlos - o homem falou - e ela é Vitória, minha esposa e mãe da Karina.
- Olá, eu sou a Bruna.
- Você é brasileira não é ? - Vitória perguntou e eu assenti - Nossa. Que legal, nós também somos.
- É a Karina já comentou isso comigo.
- Nossa! Ela fala muito não é?
- Sim. - respondi - Por isso acho que nós vamos nos dar bem.
- Ha ha ha se gostou da nossa filha, tenho certeza que vai gostar de nós, tome, este é o nosso telefone - ele falou estendendo um papel com um número de telefone - ligue para agente qualquer dia destes.
- Obrigado, ligo sim, tome, este é o meu. - falei e entreguei meu número anotado em um papel para eles.
- Obrigado. - os 2 responderam juntos. - Temos que ir, tchau Bruna.
- Tchau, eu também já vou indo.


30 novembro 2014

Capítulo 1 - Começo.


29/11/2014   - 16:00 - Quinta feira  - Londres    

"Tudo na vida tem um propósito." 

Após ler essa frase pela décima vez, fechei meus cadernos, e encostei minhas costas no encosto da cadeira, já estava cansada de ouvir a professora Eliane falar sobre a vida dela, sempre é a mesma coisa, começa falando do assunto que vamos estudar, e termina falando da vida dela. Li pela ultima vez aquela frase que algum aluno da manhã rabiscou na cadeira, fiquei pensando por que ele escreveu aquilo. Viajei praticamente a aula toda até que a professora para na minha frente e diz:

- Senhorita Bruna, porque não está prestando atenção na aula?
- Aula? Isto é uma aula? Pelo que eu estou vendo você está falando da sua vida.
- Como a senhorita ousa falar isso comigo? Eu sou uma senhora e mereço respeito.
- E eu sou sua aluna e mereço saber o assunto da unidade e não o que seu marido fez semana passada.
- Para a sua informação eu não tenho marido.
- Ainda não arrumou um trouxa pra te aturar? 
- Não senhorita Bruna, meu marido morreu uma semana atrás, e eu estava explicando isso aos meus alunos, já que fiquei uma semana sem dar aula por causa do acontecido. Vai ficar de castigo depois da aula por causa da sua falta de respeito.
- Quer saber, você é tão chata, que seu marido resolveu ir para o céu pra ficar longe de você.
- Já chega, vamos para a diretoria agora. Venha comigo.
- Com o maior prazer. - fomos até a diretoria, ela me deixou lá, bateu a porta e saiu.
- O que aprontou dessa fez Bruna? - a Diretora Tereza me perguntou
- Você fala como se eu viesse pra cá todos os dias.
- Mais não é isso que acontece? Quase todos os dias você está aqui. Já me acostumei.
- Pô diretora, todos os professores são chatos, eu não aguento aquela velha coroca falando da vida dela o dia todo.
- Já que é assim, vou ligar para a sua mãe. - ela falou pegando o telefone -
- Vá em frente. - falei e cruzei os braços, ela ligou pra minha mãe e como sempre não aconteceu nada.

Fiquei o resto das aulas na diretoria, com o celular na mão, pra minha sorte aqui tem Wi-Fi e o filho da faxineira me deu a senha. Quando as aulas acabaram eu peguei meu skate e fui pra casa, quando cheguei lá, minha mãe estava sentada no sofá, junto com a amiga dela, pelo que eu sei, essa amiga dela também se divorciou, e o ex marido dela mora lá em Munique e é amigo do meu pai, dizem que ela tem um filho muito gato. Passei reto pela minha mãe e quando estava na ponta da escada ela disse.

- Bruna vem aqui agora.
- Vish, a coisa ta feia né?
- Você ainda pergunta? Vamos conversar.
- Tá, fala. - me joguei no sofá e esperei ela falar.
- Eu não sei mais o que fazer com você minha filha, amanhã é seu ultimo dia de aula, você já está passada, e vai passar as férias com seu pai em Munique.
- Mais mãe, eu não quero, eu quero passar as minhas férias no meu quarto dormindo e escultando música.
- Minha filha, isso não é vida, pense que quando você tiver filhos você não vai ser um exemplo pra eles se continuar fazendo isso.
- Eu não vou ter filhos.
- Se você continuar trancada no seu quarto você não vai ter nem marido.
- Minha filha, esculte a sua mãe. A Lilian está certa. - Lisa, a amiga da minha mãe me disse passando a mão em meus cabelos.
- Buna você já tem 17 anos minha filha, vê se toma jeito. - minha mãe falou mais calma.
- Tudo bem.

Fui para o meu quarto e me tranquei, e chorei, me permitir fazer isso. Chorei por tudo, chorei por ter que ir pra Munique, chorei por ter nascido, por ter vivido, e por não ter morrido ainda, eu odeio a minha vida. Depois de tanto chororó eu fui tomar um banho, vesti uma blusa de manga comprida, um short, e coloquei minhas pantufas, está fazendo muito frio aqui em Londres. Na verdade eu sou Brasileira. Minha mãe nasceu aqui em Londres, e meu pai em Munique, mais eles se conheceram no Brasil, se casaram lá, e eu nasci lá,  e morei lá até os meus dez anos, mais ai um dia meus pais começaram brigar, e acabaram se divorciando. Então, minha mãe resolveu voltar pra Londres, e meu pai foi pra Munique, onde ele mora com a atual esposa dele, e com meus outros irmãos. Pelo que eu sei , eu tenho um irmão e uma irmã por parte de pai, Josh tem 22 anos, ele é filho de meu pai com outra mulher, e ele nasceu antes de meu pai se casar com a minha mãe, mais a mãe dele faleceu e ele mora com o meu pai, e Catarina tem 5 anos, e ela nasceu dois anos depois dos meus pais se divorciarem. Minha mãe namorou com alguns caras, até ficou noiva de um, mais ele teve que ir morar na Colômbia, por causa do trabalho, como minha mãe não quis ir, eles acabaram terminando. A nova esposa do meu pai é bem legal, eu converso com ela pelo Facebook, e ela é blogueira, assim como eu. Eu amo o blog dela, e ela também é muito legal com a minha mãe, mais elas só tem contato por redes sociais também, a noiva do meu pai se chama Claire, e ela está grávida mais uma vez, de cinco meses, ela é bem diferente das madrastas desses filmes de conto de fadas.
E foi assim, pensando em tudo que aconteceu na minha vida, que eu adormeci.

24 novembro 2014

Dados da Fanfic + Sinopse


Nome: Afraid to love you. (Medo de te amar)
Classificação:  Livre
Gênero:  Esporte, Romance 
Temporadas: Uma temporada
Capítulos: 20

Sinopse
"— Não esconda isso de mim, eu sei que você sente o mesmo, só não quer admitir.
 — Mais eu não posso, eu não posso sentir isso por você.
 — Por que você não pode? — ele me perguntou com lágimas nos olhos.
 — Porque eu tenho medo de te amar. "